A Arte de Gostar



Esta coisa de gostar de alguém não é para todos e, por vezes – em mais casos do que se possa imaginar – existem pessoas que pura e simplesmente não conseguem gostar de ninguém. Esperem lá, não é que não queiram – querem! – mas quando gostam – e podem gostar muito – há sempre qualquer coisa que os impede. Ou porque a estrada está cortada para obras de pavimentação. Ou porque sofremos de diabetes e não podemos abusar dos açucares. Ou porque sim e não falamos mais nisto. Há muita gente que não pode comer crustáceos, verdade? E porquê? Não faço ideia, mas o médico diz que não podemos porque nascemos assim e nós, resignados, ao aproximar-se o empregado de mesa com meio quilo de gambas que faz favor, vamos dizendo: “Nem pensar, leve isso daqui que me irrita a pele”.

Ora, por vezes, o simples facto de gostarmos de alguém pode provocar-nos uma alergia semelhante. E nós, sabendo-o, mandamos para trás quando estávamos mortinhos por ir em frente. Não vamos.. E muitas das vezes, sabendo deste nosso problema, escolhemos para nós aquilo que sabemos que, invariavelmente, iremos recusar.


Em compensação, quando nos apaixonamos por alguém o fato é que, só de ver uma borboleta voar é motivo de felicidade. O sorriso, a marca doa apaixonados, com toda a certeza, não entendo isso, #raiva de pessoas que acordam e simplesmente dizem a si mesmas: Bom dia Flor do Diaa. 

Então para tentarmos entender, toda essa complicação que tal nos colocarmos no lugar das pessoas apaixonadas? Bem, quando estamos apaixonados a órbita do nosso mundo é a pessoa que se gosta, ela se torna muito importante, e essencial para nos e vá alguém nos dizer que estamos errados, nós simplesmente enlouquecemos. Quando gostamos de alguém fazemos loucuras, que nem eu disse ontem, Não importa a distancia, eu faria uma escada de palitos de fosforo até a lua para ve-lo. Mas se eu for olhar de fora nada disso faz sentido.

Então acho que, às pessoas que não acreditam no amor, seria otimo elas começarem a acreditar, pois o amor existe e podemos encontra-lo onde menos esperamos, mas sem esquecer que um pouco de empatia não faz mal a ninguém.

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